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CAVALEIRO DO ORIENTE GRAU 15

 

No cavaleiro eleito dos XV a tarefa é a reconstrução do templo que foi destruído pela ignorância de uns e a força bruta de outros, e a arma que se tem sobre a ignorância é a coragem. O grau XIV foi o último dos inefáveis ou primitivos, agora se dá início às iniciações relativas à história.

 

A maçonaria objetiva-se essencialmente na verdade e na moral, e com isso espera do maçom ter como caráter principal ser livre e de bons costumes.

 

Por isso no REAA temos um sistema numeroso de graus, de ensinos permanentes, verdadeiramente democráticos e progressistas. Praticando a filosofia e a ciência.

 

Mas antigamente o rito era mais primitivo composto por 25 graus e foi Frederico II, Grão Mestre do REAA que o aumentou para 33 graus, fundando com maçons deste último grau um Supremo Conselho Regularizador.

 

Já em relação ao nome Cavaleiro do Oriente existia uma seita filosófica chamada “Sociedade de Ormús” fundada por Ormus ou Ormuzius; seus adeptos professavam um misto de doutrinas egípcias e cristãs e denominavam-se “Sábios da Luz”.

 

Mais tarde reuniram-se a uma escola, chamada Ciência de Salomão de origem essênio-judaíca de onde talvez surgiu a maçonaria. Em 1188 após a tomada de Jerusalém por Saladino os discípulos dessa escola fundaram na Europa a Ordem dos Maçons do Oriente ou Cavaleiros do Oriente.

 

A Ordem dos Cavaleiros do Oriente fundiu ou acabou iniciando a maçonaria, mas é uma instituição quase que impossível de montar sua história por falta de documentos.

 

O importante é que essa formação chamada de Maçonaria pressa pelo fortalecimento e progresso da civilização e nas épocas mais perturbadas que os maçons lutam para implantar suas aspirações no evoluir social, mas a maçonaria sempre ficou fiel aos seus princípios de "não aparecer”.

 

Este segredo baseia-se na antiga regra que proíbe discussões políticas em loja, a fim de nos colocar acima dos políticos.

 

Já a lenda deste grau está ligada ao livro de Crônicas onde o Rei da Pérsia fez uma proclamação a todos os seus povos dizendo: no céu, deu-me todos os reinos da terra e encarregou-me de edificar uma casa para Jerusalém em Yeduah. Quais dentre vós pertenceis a esse povo; O Senhor seu Deus está comigo. Essa proclamação foi consequência de um sonho.

 

O Rei tinha visto Nabucodonosor e Baltasar Reis da Babilônia acorrentados e por sobre eles uma águia que dizia o nome do Deus dos Hebreus. Com isso Zorobabel foi levado à presença do Rei onde estava cercado por seus generais, sábio da Persa e da Babilônia; onde o Rei perguntou que desejais Zorobabel? Falou-lhe a liberdade. Então o Rei lhe fez uma proposta que em troca da liberdade queria saber o segredo do Delta Sagrado. Respondeu Zorobabel, se for com a violação dos meus sentimentos morrerei na escravidão, não traindo assim a seus juramentos e princípios.

 

Sendo assim o Rei rendeu-lhe homenagem à lealdade de Zorobabel, e sabendo que ele era um Mestre da Luz quis experimentar a sua fidelidade. Cingiu-lhe a fita dos Nobres da Média e da Pérsia, nomeou-lhe governador da Judéia e restitui-lhe o anel e a espada, sinais de sua autoridade.

 

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